Valci
Melo, 18 março 2018
Coelho não bota ovo.
Ovo não vem do cacau.
Páscoa é passagem, é mudança;
Libertação sem igual;
Festa judaico-cristã
De origem oriental.
O sincretismo da
Páscoa
Não é uma mistura vã.
Envolve diversas
crenças,
Principalmente
“pagãs”.
Coelho que bota ovo
É uma lenda alemã.
Coelho reproduz muito.
Por isso foi
escolhido.
Demonstra fertilidade,
Traz à vida o
escondido.
Ovo é sinal de
esperança
Mesmo sem ser
colorido.
Ovo também representa
Renovação,
nascimento.
O germe do universo
Em todo o seu
movimento.
Simboliza a vida nova
E o fim do
sofrimento.
“Pagãos” celebram na
Páscoa
O início da Primavera
A estação que ilumina
E torna a vida mais
bela.
Celebram a natureza
E a vida presente nela.
Judeus relembram o
dia
De sua grande partida
Da escravidão do
Egito
Rumo à “terra
prometida”
Liderados por Moisés,
O profeta da nova
vida.
Cristãos ampliam o
sentido
Vivido pelos judeus.
Trocam o cordeiro por
Cristo
E dão vida nova aos
seus.
Celebram a
ressurreição
Dos que seguem o seu
Deus.
A Páscoa nessa
mistura
De crença e
celebração
Ocorre em datas
móveis
Seguindo a tradição.
Sempre ocorre em lua
cheia
Servindo-se de seu
clarão.
Seja em março ou em
abril.
No Oriente ou no
Ocidente.
A Páscoa celebra a
vida,
Renovando a fé na
gente
Que ousa travar a
luta
Contra a opressão
vigente.
Um comentário:
Que bonito!! ����
Postar um comentário