ESCURIDÃO PÚBLICA


Valci Melo
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As trevas batem à porta;

Escurecem nossas vidas.

 Travessa do Posto, uma das ruas do Povoado Candunda
entregue à escuridão.
A administração é torta,

E o mau exemplo exorta,

Apagando as avenidas.



Pagamos – e muito caro!

Mas só chega escuridão.

Qualidade é bicho raro,

Pois é escuro o claro

Da nossa iluminação.



A Eletrobras vacila

E foge do “combinado”,

A energia oscila,

“Sorte” quando não cochila

Ou até dorme um bocado.



A Prefeitura ignora

O anseio popular.

A COSIP revigora.

E com ela o bolso chora

Ao sentir-se esvaziar.



Não bastasse o pagamento

Caro, injusto e imoral,

Surge agora um novo invento,

Primitivo e truculento:

A escuridão total.



Muitos postes não acendem.

A escuridão é pública.

São as trevas que nos rendem.

Mas se reclamar se ofendem...

São os donos da república!



O conforto? E a segurança?

E a comunicação?

É clara a esperança:

Uma copa sem pujança;

Curtindo a escuridão...

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