Valci
Melo
Car@s,
Paz
e bem!
Mais
um ano chega ao fim e muitas são as manifestações de bons desejos. Talvez em
nenhuma outra época do ano sejam-nos direcionados tantos anseios de coisas boas
quanto no Natal e no Final de Ano - inclusive por pessoas que nem as conhecemos.
Tento me convencer, embora não seja fácil, de que tal prática não é apenas a expressão automática de velhos costumes, na maioria das vezes, desprovida do real interesse no bem estar do outro. Chego a pensar assim pelo fato de que nem sempre consigo - e penso que não seja o único - visualizar muita coerência entre o bem desejado neste período e as ações praticadas pelas mesmas pessoas durante o ano que passou e o novo que se inicia. É como se nossos desejos fossem entidades com vida própria e portadores da mágica capacidade de tornarem-se concretos sem e até contra nós.
E
como não é assim que a vida se desenvolve e a História é construída; como
acredito que nossas ações (e omissões) têm implicações positivas e/ou negativas
não apenas nas nossas próprias vidas, mas também, nas vidas de pessoas que
muitas vezes nem conhecemos, limito-me a desejar a vocês apenas aquilo que
sinceramente espero de 2013 para tod@s: que ele seja capaz de nos ajudar a
enfrentar todo e qualquer tipo de alienação e nos fortaleça na luta e na
construção cotidiana de uma sociedade efetivamente humana.
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