O filho caçula
“Deus escreve certo por
linhas tortas”
Ditado popular
Quando casaram-se, Jó tinha 25 anos e sua esposa Laura, apenas 17 anos.
Aos 45 anos de idade, ele era pai de 06 meninas, 05 meninos e sua esposa estava
grávida do décimo segundo filho.
A cada gravidez, Jó dizia que pararia por ali. Mas sempre que surgia uma
nova amizade com alguém de posses, ele tratava logo de engravidar a esposa para
arrumar mais um compadre rico.
E assim aconteceu com o Moisés, o décimo segundo filho. Cinco meses antes
de sua concepção, ele conheceu o fazendeiro Toinho Araujo, com quem desenvolveu
uma estreita relação.
Jó tinha o costume de batizar as crianças ainda no primeiro mês de vida,
por isso, assim que elas nasciam, tratava logo de convidar os padrinhos e as
madrinhas que já tinha em mente.
Com o Moisés não teria sido diferente se um mês antes do menino nascer ele
não tivesse se desentendido violentamente com o futuro compadre. A briga se deu
num dos currais de gado da região logo depois que Toinho Araujo tentou negociar
com Jó uma dívida de gado, alegando prejuízo na revenda dos animais.
Com a amizade desfeita, Jó ficou sem futuros padrinhos para o filho que
nasceria em breve. “Mas isso não é problema” – pensava ele. – “Logo conheço
alguém que realmente mereça ser meu compadre”.
O Moisés nasceu e nada de Jó desenvolver uma nova relação com alguém que
merecesse ser seu compadre. Certa noite sentou-se à cabeceira da cama e
interrogou a mulher sobre quem convidar para serem padrinho e madrinha do
menino.
- Já sei o que pensa sobre o assunto, mas como é o nosso caçula, ficaria
muito satisfeita se pudéssemos convidar papai e mamãe para serem os padrinhos
de vela do Moisés – propôs Laura.
- Ah, Laura! Lá vem você de novo com essa teimosia! Já que é o nosso
caçula, aí mesmo é que não podemos dar a qualquer um para batizar.
- Mas Jó!...
- Mas nada! Mas nada! Pensei que pudesse contar com você para fazer a
escolha, mas já vi que tenho que fazê-la sozinho mesmo.
- Jó!...
- Parou! Parou! Parou! Vamos dormir que é melhor. Depois penso nisso.
Passaram-se algumas semanas e ele não conseguia encontrar padrinhos para
o menino. “Chamar quem já é compadre não tem sentido” – pensava. “Chamar os
pais de Laura é perder a vergonha de vez: o que eles fizeram comigo...” “Ficar
sem batizar não pode: não vou deixar o menino se criar pagão, como se fosse um
animalzinho!...” “O que faço meu Deus?”
Certa manhã, durante o café, Laura resolveu tocar no assunto do batizado
do Moisés:
- E o menino vai se criar pagão mesmo, é Jó? Você deveria deixar de
orgulho besta e chamar logo papai e mamãe para serem padrinhos dele...
Jó ficou tão zangado que parecia estar possuído por um demônio:
- Era só o que me faltava: você de novo com esse assunto? Parece que
vinte anos ainda não foram suficientes para você me conhecer, mulher! Quantas
vezes vou ter que dizer que os seus pais para mim morreram? O que eles fizeram
comigo foi imperdoável, Laura!
Cabisbaixa, Laura retirou-se e saiu para a cozinha. Ele “amarrou o bode”
e, irritadíssimo, saiu de casa e só voltou ao meio dia. Almoçou e, como ainda
estava com muita raiva da esposa, foi descansar no alpendre.
A procura
“Quem procura acha”
Ditado
popular
Na varanda, Jó sentou-se na cadeira de balanço e logo adormeceu. Não
demorou muito novamente vem sua esposa e toca no assunto. Ele, que já estava
irritado, ficou fora de si e desabafou:
- Já te falei mais de mil vezes que não gosto deste assunto! Sabe muito
bem que se tivesse que escolher entre seus pais e o Satanás para padrinho do
meu filho, escolheria este último!
Dizendo assim, foi até o umbuzeiro que ficava no final do terreiro, pegou
o cavalo que já estava selado e saiu à procura de um compadre para o seu filho
caçula: “Hoje só volto para casa com um padrinho para o Moisés!” – garantia para
si mesmo. “E não é qualquer um, não! - como bem quer Laura...”
Tendo andado alguns quilômetros encontrou um agricultor, mas nem o
cumprimentou. Mais adiante, encontrou outro pobre, mas também não deu
importância. Mais à frente avistou um cavaleiro que despertou a sua atenção.
Cada vez mais o moço estranho se aproximava e quando se encontraram o cavaleiro
acenou com a mão direita, ordenando que parasse, e o cumprimentou.
- Muito boa tarde!
- Boa tarde! – respondeu Jó.
- O senhor, que deve conhecer bem esta região, poderia me informar se é
por aqui que mora um fazendeiro chamado Jó?
Como era de costume na região não indicar a residência das pessoas nem
dar informações pessoais para desconhecidos, Jó respondeu:
- Sei não senhor!
- Não é possível! – exclamou o moço – Me disseram que num raio de 70
quilômetros qualquer pessoa saberia dar informações sobre este homem e o senhor
diz que não o conhece...
- Que mal lhe pergunte – interrompeu Jó - o senhor vem de muito longe é?
- Sim e não... – respondeu o cavaleiro engelhando a testa e girando a mão
direita para um lado e para o outro.
- Hum! – murmurou Jó levando a mão direito até a boca. – Desculpe o
intrometimento, mas era urgente e muito importante o que o senhor tinha para
tratar com esse tal de Jó?
- Nada demais! – respondeu o sujeito – É que sou muito rico e gosto de
sair pelo mundo à procura de pessoas que mereçam a minha companhia e amizade. E
passando pela região, ouvi muitos comentários acerca desse Jó e fiquei bastante
interessado em conhecê-lo pessoalmente. Quem sabe, poderíamos até tornar-nos
grandes amigos... Mas já que o senhor não pode me ajudar, também não vou tomar
mais o seu tempo...
- Olha moço – tentou justificar Jó – o senhor me desculpe, mas Jó sou eu.
É que a gente...
- Ah! Não precisa se desculpar! – destacou o moço. – O importante é que
finalmente encontrei quem tanto procurava...
Jó e o estranho conversaram durante muito tempo e quem passava por eles
na estrada tinha a impressão de que já fossem velhos conhecidos.
Jó falou de sua família para o moço e, aproveitando a oportunidade
convidou-o para ser padrinho de seu filho.
- Será um grande prazer tê-lo como compadre! Assim, terei mais herdeiros!
– concluiu sorridente.
Tornaram a conversar e o moço falava muito em seu reino. Mas, em momento
algum, Jó perguntou como se chamava.
Passadas algumas horas, o moço disse a Jó:
- Compadre, é bom marcarmos logo uma data para o batizado, não acha?
- Será quando quiser! – respondeu Jó entusiasmado – Podemos marcar até
para domingo, caso o senhor queria!
- Claro! Claro! É uma ótima ideia!
- Quer dizer, – interrompeu Jó – domingo agora não. Está muito próximo para
convidar meus outros compadres, tratar a missa...
- Quanto ao padre não precisa se preocupar. Tenho à minha inteira
disposição todo tipo de profissional. Faço questão de trazer os que já estão lá
comigo. E se você não se incomodar, trago pastores de outras denominações
religiosas também...
- Não! Não! Sou católico praticante e fiel seguidor da minha igreja. Se
não for incômodo demais, só precisa trazer o padre mesmo...
- Como quiser! – respondeu o sujeito – Então vamos fazer assim: já que
precisa reunir seus outros compadres, vamos marcar o batizado para daqui a
quinze dias?
- Combinado! – respondeu Jó. - Agora vamos lá pra casa; pernoita por lá e
conhece a minha família!
- Seria uma honra, mas não vou poder! – exclamou o sujeito – Tenho um
compromisso e já é chegada a hora.
Demonstrando estar com pressa, o moço foi embora e Jó voltou para casa
feliz da vida. Até que enfim tinha conseguido mais um compadre rico: só
precisou ter um pouquinho de paciência para encontrar alguém a sua altura...
O batizado
“A arrogância é o reino – sem a coroa.”
Provérbio
Judaico
Durante as duas semanas que antecederam o batizado, Jó preparou-se para
dar uma grande festa. Como sempre fazia, convidou todos os compadres ricos e,
no dia do evento, colocou dois vigias na cancela da fazenda para não deixarem
passar nenhum intruso. Assim estaria livre de passar vergonha...
Logo seus convidados chegaram e, ansiosos, esperavam o tal moço.
- Nossa! Que carrão é aquele? – perguntou um dos convidados.
- Só pode ser o tal moço! – responderam os demais.
Parou, então, o tal carro e dele desceram o moço, suas esposas, seus
filhos, o padre e o motorista. Mas enquanto os convidados observavam estes,
aproximavam-se dezenas de carros. Era toda a sua turma. E todos foram muito bem
recebidos!
- Senhoras e senhores, desculpem o incômodo, mas é que me sentirei muito
honrado se todos vocês aceitarem tomar assento à mesa comigo! – disse Jó.
- Se não for pedir muito compadre – interrompeu o sujeito – eu gostaria
que fizéssemos logo o batizado!
E assim aconteceu: batizaram o menino, almoçaram e se divertiram a tarde
inteira. Já ao pôr-do-sol, o moço mandou que todos ficassem ao seu redor e,
depois de um extenso discurso, entregou a Jó um papel, dizendo-lhe:
- Preciso que assine este documento para que você e toda a sua família
possam ser oficialmente meus herdeiros.
Jó fez tudo o que o moço pediu sem, nem ao menos, ler o que estava
escrito no papel. Depois que já tinha assinado, ainda com o documento em mãos,
teve a curiosidade de olhar o que estava escrito.
O silêncio, então, invadiu o ambiente e todos ficaram olhando, admirados,
para Jó. Ele estava mudando de cor; pasmo frente ao tal papel.
No documento estava dizendo que aquele moço era Satanás e que seu reino
era o inferno, no qual a herança de Jó já estava garantida. Ele pensou em
rasgar o contrato, mas antes que o fizesse, o moço tomou-o bruscamente de suas
mãos e junto com toda a sua comandita morriam de gargalhadas.
Sem ter mais o que fazer, Jó ficou apavorado e caiu morto.
A descoberta
“Nem tudo que reluz é ouro”
Ditado
popular
O espírito de Jó retirou-se de seu corpo pôs-se a observar o
comportamento das pessoas diante do seu falecimento. Também conseguia entrar em
contato com o que elas estavam pensando e sentindo a seu respeito: “Era meu
compadre, mas...” “Morreu e não deixou de ser arrogante!” “Agora paga as maldades
que praticou neste mundo!” “Quem procura acha...”
Ele ficou muito decepcionado ao ver que grande parte das pessoas que
estavam ao seu redor não o suportava e apenas fingiam gostar da sua companhia
ou amizade. Acocorou-se, colocou a cabeça entre as pernas, mas antes que
gozasse do direito de lamentar-se com o que considerava falsidade de seus
pares, lembrou que tinha morrido e que deveria procurar o paraíso: ao menos lá
desfrutaria de algo verdadeiro.
Levantou-se e começou a andar. Mas tudo o que via era apenas a paisagem
terrestre. Não conseguia encontrar o lugar que nasceu, cresceu e viveu ouvindo
e imaginando descrições a respeito. “Aqui não é o céu!” – pensava consigo
mesmo. “Não estou vendo anjos, as nuvens permanecem na parte de cima, a luz
continua sendo a manifestação dos raios solares e tem até animais e plantas... Não!
Não pode ser o paraíso, pois os animais quando morrem simplesmente se acabam...”
Jó fechava os olhos e chacoalhava a cabeça, mas de nada adiantava;
continuava a ver apenas o que já estava acostumado: o horizonte terrestre.
Continuou andando a procura do paraíso, mas não encontrava nada que
correspondesse à imagem que tinha do céu, nem tampouco ao que imaginava ser o inferno.
Algumas situações até continham elementos que poderiam existir no céu ou no inferno,
mas não era possível que fosse apenas aquilo.
Enquanto procurava, Jó avistou alguém andando à sua frente. Adiantou os
passos para acompanhar, mas quanto mais rápido andava em sua direção, mais distante
ficava. Parou à margem do caminho, sentou-se numa ribanceira e começou a
refletir sobre o que estava acontecendo. Enquanto pensava, avistou alguém de
costas, na encruzilhada, com o pé direito escorado no repuxo. Aproximou-se e, ansioso
para descobrir o grande mistério da vida, foi logo perguntando ao moço que se
encontrava a sua frente:
- O senhor pode me informar onde fica o céu?
De costas, o moço sorriu meio que ironicamente e disse:
- Pode ser aqui.
Jó parou, franziu a testa, elevou a mão direita ao queixo e tornou a
perguntar:
- Como aqui pode ser o céu se tem as mesmas coisas que lá na Terra?
- Não disse que era apenas o céu. – contrapôs o moço. – Disse que poderia
ser o céu, assim como, também pode ser o inferno. Isso depende...
- Agora deu! – interrompeu Jó. – Pelo que estou vendo você está mais
perdido do que eu...
- Engano seu! – rebateu o moço, virando-se para Jó.
- Manoel! – exclamou Jó, assustado. - Mas você está morto!...
- Você também! – respondeu o finado Manoel dando uma gargalhada.
Jó tentou voltar correndo, mas não adiantou: deu de frente com o finado
João Pedro que vinha ao seu encontro.
- O que vocês querem comigo? – perguntou apavorado.
- Acertar as contas. – respondeu Manoel.
- Acertar as contas? Não! Seus pais já me pagaram tudo; não tenho mais
nada para acertar com vocês.
- Não estamos falando do empréstimo, mas sim, do nosso assassinato. –
explicou João Pedro.
- Assassinato? Mas eu não tenho nada a ver com isso!
- Não mesmo?... – questionou Manoel. – Se não fosse por sua causa a gente
não teria se acabado tão jovem...
- Você destruiu a gente, Jó... – completou João Pedro.
- Mas eu não matei vocês! Eu juro que não tenho nada a ver com isso!
- Você é responsável pelo nosso fim, Jó! Responsável! Culpado pela nossa
morte!
Jó ficou atordoado. Faltava-lhe o chão. Tentava correr, mas estava
cercado. Aquelas acusações faziam eco em sua consciência:
- Eu não matei ninguém! – gritava apavorado. - Posso até ter alguns
defeitos, mas assassino ou ladrão nunca fui. Isso não! Deus me livre! O Manoel
interpretou tudo errado Joãozinho... Eu não estava tendo um caso com a sua
mulher... Isso foi antes de vocês casarem. Eu nem sabia que a sua mulher era a
Angélica com quem fui noivo. Ele entendeu tudo errado... Tudo errado!
Jó fechou os olhos, respirou fundo, estufou o peitoral, criou coragem e continuou:
- Querem saber de uma coisa: vocês devem ser manifestação do Encardido
tentando me desviar do céu. Fiquem aí com as besteiras de vocês que vou
continuar procurando o paraíso.
Os irmãos Ferreira se desmanchavam em gargalhadas enquanto Jó tentava
livrar-se deles para procurar o céu.
- Não adianta Jó. – esclareceu Manoel. - Tanto o céu quanto o inferno
ficam aqui na Terra e só existem para os vivos.
- Não! Vocês estão querendo me iludir, confundir a minha cabeça, testar a
minha fé...
- Nada disso. Só estamos querendo que você perceba a verdade enquanto é
tempo. – disse João Pedro.
Jó ficou muito confuso. Silenciou por um instante, ergueu a cabeça, olhou
o firmamento e tornou a puxar conversa:
- O céu é céu... A Terra é Terra... Céu na Terra ou Terra no céu não
pode...
- Não pode por quê? – questionou Manoel - A Terra é um planeta, um lugar,
o céu e o inferno são situações, estados de espírito... Portanto, é você quem
faz da Terra um paraíso ou um inferno. E você, meu caro, teve tanta
oportunidade para fazer da Terra um paraíso e deixar um planeta melhor para
seus descendentes... Mas, infelizmente – concluiu Manoel - sua herança foi o inferno.
Jó ficou muito revoltado. Não conseguia se conformar com aquilo. Não era
possível que tivesse passado a vida inteira aguardando um futuro que não
existia...
- E a vida eterna? – questionou - Se o céu e o inferno só existem na
Terra e a vida aqui é finita, então não existe vida após a morte?
- Vida eterna? No seu caso, é ruim, viu! – ironizou Manoel.
- Depende. – explicou João Pedro - A morte pode ou não ser o fim de uma
vida. A eternidade existe, mas não do jeito que você imaginava.
- Se não existe céu nem inferno, também não existe eternidade, ora... –
retrucou Jó.
- A eternidade é a continuidade da vida de alguém através daquilo que ele
deixou como herança para as gerações futuras. – explicou João Pedro. - Caso a
pessoa tenha contribuído para que a vida na Terra seja mais céu do que inferno
será sempre lembrada com entusiasmo por isto. Caso tenha feito o contrário, poderá
até viver por algum tempo na memória das pessoas, mas como uma lembrança ruim,
dolorosa.
- Como sei, então, se o que fiz vai ficar ou na memória eterna das
gerações presentes e futuras?
- É simples: você ficará diante da sua vida e a sua consciência julgará
se em suas ações buscou fazer aos outros tudo aquilo que, no lugar deles,
gostaria que fizessem contigo. – explicou João Pedro. - Ao verificar cada
situação, sua consciência, que estará sob o critério da honestidade irá
apagando da memória tudo aquilo que não era necessário que se fizesse. Cada
traço desnecessário será apagado. Caso nada sobre, enfim, isto é o inferno,
também conhecido como esquecimento eterno ou lembrança dolorosa.
Jó foi posto frente a sua vida terrena e, a cada traço desnecessário via
uma parte sua ser consumida pela borracha consciência. Era penoso ver que,
diante de tantas oportunidades, nada havia aproveitado.
Quando
já não tinha mais pernas nem braços e a borracha tinha corroído quase todo o
seu corpo e aproximava-se em direção a cabeça, consumindo o pescoço, a boca, o
nariz, os olhos, ele a viu parar. “Então terei a chance de viver eternamente na
memória das pessoas!” – pensou. Mas, era engano. Restava ainda um simples, mas
significante traço a ser apagado: a desavença com os sogros. Era sua última
cena, seu último segundo de vida. Não teria direito à eternidade. Seu destino era
o inferno do esquecimento; o ostracismo eterno. Enquanto a borracha
aproximava-se de seu último pedaço, acordou-se aflito com sua esposa
chamando-o.
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* Capítulos 16 a 19 do romance O SONHO DA CONVERSÃO cuja publicação dar-se-á aqui e no Portal http://www.escritoresalagoanos.com.br/texto/6132 ao longo dos próximos dias.
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