Paz e bem!
Mais um ano chega ao fim e muitas são as
manifestações de bons desejos. Talvez em nenhuma outra época do ano
sejam-nos direcionados tantos anseios de coisas boas quanto no Natal e
no Final de Ano - inclusive por pessoas que nem as conhecemos.
Tento me convencer, embora não seja
fácil, de que tal prática não é apenas a expressão automática de velhos
costumes, na maioria das vezes, desprovida do real interesse no bem
estar do outro. Chego a pensar assim pelo fato de que nem sempre consigo
- e penso que não seja o único - visualizar muita coerência entre o bem
desejado neste período e as ações praticadas pelas mesmas pessoas
durante o ano que passou e o novo que se inicia. É como se nossos
desejos fossem entidades com vida própria e portadores da mágica
capacidade de tornarem-se concretos sem - e até contra - nós.
No entanto, como não é assim que a vida
se desenvolve e a História é construída; como acredito que nossas ações
(e omissões) têm implicações positivas e/ou negativas (direta ou
indiretamente) não apenas nas nossas próprias vidas, mas também, nas
vidas de pessoas que muitas vezes nem conhecemos, limito-me a desejar a
você que agora lê este escrito apenas aquilo que sinceramente espero de
2014 para tod@s indistintamente: que ele seja
capaz de nos ajudar a enfrentar todo e qualquer tipo de alienação e nos
fortaleça na luta e na construção cotidiana de uma sociedade
efetivamente humana.
Que assim seja!
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